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O Marquês de Pombal – o maior e mais cruel ditador da nossa História – na sua guerra contra a Igreja expulsou os Jesuítas. O Mata-Frades, em 1834, foi mais longe, extinguiu todas as Ordens Religiosas e confiscou-lhes os bens.
Religiosos regulares acabaram contudo por se reinstalar no país a partir de meados do século XIX (mas apenas com base legal a partir de 1901, com Hintze Ribeiro). As suas casas eram agora pobres, pois já não havia mais aquelas doações, régias ou de nobres, de antigamente.
A República, que queria acabar com a Igreja Católica em Portugal, não retrocedeu apenas a 1834; foi então mais radical nas suas prepotências e desrespeito pela liberdade: extingiu as Ordens Religiosas, expropriou todas as sés e igrejas, todas as residências episcopais ou paroquiais, os passais, proibiu os padres de andarem de batina na rua, proibiu o toque dos sinos, proibiu que se levasse a Comunhão aos doentes, quis intervir na formação dos novos sacerdotes, instituiu as cultuais, etc., etc. Isto só teve paralelo nos regimes maios totalitários que se conhecem.
Os Bispos Portugueses não podiam senão opor uma recusa terminante a tais leis, e a República castigou-os com o exílio.
Sobre o exílio e morte do Arcebispo de Braga veja-se estoutra nossa página.
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